Fiat Panda apela a combustão e câmbio manual para ser mais barato
Apresentado apenas com motores elétricos ou híbridos, hatch da marca ganhou motor puramente térmico para ficar mais em conta.

Quase um ano depois de apresentar oficialmente a nova geração do Grande Panda, a Fiat finalmente iniciou as vendas das versões mais baratas do modelo, que contarão com motor a combustão e câmbio manual. A configuração é bem mais simples e pode ter adiantado o que veremos nos próximos anos com o sucessor do Argo.
A chegada da variante a combustão não é exatamente uma surpresa. O executivo Olivier Francois, CEO da italiana globalmente, já havia mencionado há algum tempo que as ambições da marca com o Panda são as maiores que a Fiat já teve desde o lançamento da família Palio, em 1996. A Fiat fala em pelo menos 300.000 unidades por ano globalmente, feitas em três fábricas pelo mundo, algo que só as versões elétricas ou eletrificadas não conseguiriam atingir.
Hoje, o Granda Panda só pode ser encomendado em versões com conhunto híbrido leve (dotado de sistema bem parecido com o utilizado nos SUVs Pulse e Fastback, mas com 48V, não 12V) e na variante elétrica, partindo de € 18.900 (R$ 121.149) e € 24.900 (R$ 159.609), respectivamente. A Fiat ainda não falou em preços, mas a nova versão de entrada na gama com caixa de câmbio manual deve ter preço mais baixo.
Para se ter uma ideia da lista de preços do Grande Panda com câmbio manual, é possível consultar a de seu irmão Citroën C3. Ambos nascem da mesma plataforma, a Smart Car, desenvolvida especificamente para modelos compactos destinados principalmente aos mercados europeus e emergentes. Por exemplo, o C3 a gasolina manual parte de 15.240 euros (R$ 97.328) na Europa.

Fiat Grande Panda flagrado no Brasil
No Brasil em breve
Como dissemos, as intenções da Fiat com o novo Grande Panda são bem grandes, e o CEO global da marca, Olivier Francois, já confirmou há alguns meses que o modelo - ou uma derivação dele - será fabricado no país. Entretanto, Olivier não crava uma data, apenas dizendo que “chegará ao Brasil depois como um substituto do Argo, que ainda não está no fim de seu ciclo de vida.”
A informação bate com o flagra feito no fim do ano ado de duas unidades desembarcando no de Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Nas fotos, que foram postadas pelo nosso colega João Anacleto em seu Instagram, era possível observar que uma das unidades estava pintada na cor preta e a outra estava camuflada. Ou seja, os testes do modelo ainda estão só começando.

Citroën C3

Fiat Grande Panda
Quando for nacionalizado, o Grande Panda deverá compartilhar com a atual geração do Citroën C3 e do Peugeot 208 a plataforma Smart Car da Stellantis, antes chamada apenas de CMP. Na motorização, deve adotar o 1.0 Firefly aspirado de três cilindros, flex, capaz de render 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque e câmbio manual de 5 marchas que também é usado em Mobi, Argo e 208.
Nas versões mais completas, a solução deve ser a opção turbinada desse motor, chamada de GSE ou T200, capaz de render até 130 cv de potência com etanol e sempre associado ao câmbio CVT com simulação de 7 velocidades.
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