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Antes de inagurar fábrica, BYD chega a 180 concessionárias no Brasil

Meta da chinesa é chegar em 272 pontos de venda no país até o fim do ano, operando em todas as regiões do país

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Foto de: InsideEVs Brasil

Apesar dos atrasos na finalização de sua fábrica em Camaçari, na Bahia, onde ficavam as antigas instalações da Ford, a chinesa BYD continua com seus planos de expansão pelo país. Parte disso será feito por meio de sua rede de concessionárias, que já conta atualmente com 180 revendedores e, segundo a fabricante, deve chegar a 272 lojas até o fim do ano.

Hoje, a marca oferece uma linha de produtos que vai desde o elétrico Dolphin Mini, subcompacto que parte de R$ 122.800 na versão de quatro lugares, e vai até modelos híbridos plug-in, como a picape média Shark, vendida ao preço de R$ 379.800. 

BYD Dolphin Mini Cargo

Marca firmou parceria com correios

Recentemente, os correios iniciaram os testes com o BYD Dolphin Mini Cargo, versão elétrica adaptada do hatch da montadora chinesa aos mesmos moldes dos Fiat Mobi e Chevrolet Onix já utilizados atualmente em áreas urbanas. O modelo será avaliado por um período de 90 dias na cidade de Guarulhos (SP), como parte do programa de eletrificação da frota da estatal.

A iniciativa marca mais um o no compromisso da empresa de entregas com soluções logísticas sustentáveis. O Dolphin Mini Cargo mantém o mesmo design externo do Dolphin Mini voltado para o público geral, mas com alterações internas que o adaptam para o transporte de cargas leves. A principal modificação está na retirada do banco traseiro, o que proporciona um compartimento de carga com 2,1 m³ de volume útil.

Comparativo: BYD King vs. Honda Civic vs. Nissan Sentra vs. Toyota Corolla
Foto de: Mario Villaescusa / Motor1.com

Fábrica deve ficar para 2026

Em construção desde outubro 2023, a fábrica da BYD na Bahia já deveria estar se aproximando do início das atividades. A marca chinesa havia anunciado R$ 5,5 bilhões de investimento para começar a empreitada de montar veículos elétricos e híbridos no Brasil. No entanto, os planos estão atrasados.

A marca já tinha confirmado que os primeiros veículos nacionais seriam produzidos por meio de kits parcialmente montados (SKD) e importados da China. A ideia inicial seria começar em dezembro de 2024, partindo para a produção CKD no começo deste ano.

Durante uma visita à fábrica no ano ado, executivos da BYD enfatizaram que a montagem em SKD deveria começar em março, logo após o Carnaval. Agora, a nova expectativa é que só deva entrar em plena produção no fim de 2026. O atraso veio após denúncias de más condições de trabalho para os  funcionários de uma construtora terceirizada contratada para a obra.

Teste BYD Song Pro  (BR) (17) movimento
Foto de: Motor1 Brasil

150 mil unidades por ano

A planta de Camaçari, que foi da Ford até 2023, terá capacidade de quase 150 mil unidades por ano, quando começar a operar. Após pagar R$ 287,8 milhões pelo terreno de 4,6 milhões de m², a BYD iniciou as obras com a construção de 26 novas instalações, com galpões, pista de teste e outras estruturas. A fabricante afirma que não utilizará os prédios que eram da Ford, que serão destinados para os fornecedores se instalarem no local.

Com a montagem local, a BYD afirma que conseguirá ter “preços ainda mais competitivos e, assim, gerar ainda mais oportunidades ao consumidor brasileiro de ter um carro elétrico na garagem.” Os SUVs híbridos da linha Song devem ser os primeiros a aceitar etanol. Mas a marca precisa primeiro iniciar os processos produtivos localmente para atingir tais promessas. Apesar da produção nacional, alguns veículos da BYD devem permanecer sendo importados.

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