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Esperado no Brasil, Jeep Avenger já é viatura na Itália

Força policial italiana adota frota elétrica com 175 Jeep Avenger; Stellantis ainda não confirmou chegada para cá

Jeep Avenger Carabinieri
Foto de: Motor1 Italy

Apesar de a Stellantis ainda não confirmar, o Jeep Avenger já foi flagrado em testes no Brasil, indicando o interesse do grupo no SUV que poderá atuar abaixo da próxima geração do Renegade por aqui. Enquanto isso não acontece, o modelo segue sua vida na Europa, tendo já se transformado em viatura.

Após Renegade, Grand Cherokee e Wrangler, foi a vez de o Jeep Avenger entrar para a frota dos Carabinieri, a polícia italiana, como seus "irmãos maiores". Embora não seja o primeiro carro elétrico a ser entregue aos Carabinieri, um recorde detido pelo Nissan Leaf entregue em 2020, é o modelo mais relevante para a marca na Europa nos últimos anos.

O Jeep Avenger dos Carabinieri

O Jeep Avenger dos Carabinieri tem a clássica pintura de gazela, com cor azul, listras vermelhas e teto branco

Foto de: Motor1 Itália

O modelo é um SUV compacto e que pode chegar ao mercado brasileiro em 2026. Prometendo ser o SUV mais barato da marca ele será reestilizado e fabricado na linha de montagem da Stellantis em Betim, Minas Gerais. A escolha da unidade como base de produção é estratégica: a fábrica já está sendo adaptada para produzir modelos eletrificados e atender à demanda crescente no mercado brasileiro

O acordo entre os Carabinieri e a Stellantis prevê a entrega de 175 Jeep Avengers: o primeiro lote será composto por 46 unidades destinadas a circular por Roma durante o Jubileu, seguidas por outras 129, a serem entregues em várias partes da Itália. 

O Jeep Avenger dos Carabinieri

Os Carabinieri escolheram o Jeep Avenger movido a eletricidade, que será usado nas grandes cidades

Foto de: Motor1 Itália

Como é o Jeep Avenger de polícia na Itália

O Jeep Avenger dos Carabinieri naturalmente usa as cores clássicas das gazelas (nome tradicional das viaturas da força italiana), com pintura azul e listras vermelhas horizontais na lateral e teto branco. O teto abriga a antena padrão e a do rádio, juntamente com as luzes intermitentes, também presentes na frente, logo abaixo da grade (fechada, pois é elétrico). No interior, a cabine inclui provisões para os vários sistemas de comunicação, além de uma luz de leitura de mapas e uma mesa no lugar do porta-luvas. 

Mecanicamente, nada muda: o Jeep Avenger dos Carabinieri mantém o motor elétrico dianteiro de 158 cv alimentado por uma bateria de 54 kWh, para uma autonomia declarada de 400 km e recarga máxima em 11 kW corrente alternada e 100 kW corrente contínua, para carregar de 20% a 80% em 25 minutos.

Interior do Jeep Avenger Carabinieri

O interior mantém o monitor sensível ao toque de 10" e, embaixo, está instalado o rádio

Foto de: Jeep
O Jeep Avenger dos Carabinieri

O equipamento padrão inclui luzes intermitentes no teto, rádio e muito mais

Foto de: Motor1 Itália

Por que elétrico 

A escolha da versão elétrica do Jeep Avenger, em vez do híbrido-leve, vai naturalmente na direção da sustentabilidade, considerando também que o pequeno SUV operará em ambientes urbanos, sem precisar percorrer centenas de quilômetros por dia. Também deve ser enfatizado que os carros policiais não realizam apenas tarefas de patrulha ou escolta, mas também são encontrados guardando locais sensíveis. Nesse caso, o carro elétrico permite que o compartimento de ageiros seja mantido com ar-condicionado sem emissões.

Um futuro de biocombustível

Na ocasião da entrega do primeiro Jeep Avenger para os Carabinieri, Stellantis anunciou planos para tornar seus carros em serviço com a força policial compatíveis com biocombustíveis. No final de 2024, o Grupo declarou que toda a sua linha de carros e veículos comerciais movidos a diesel também poderá ser abastecida com o diesel HVO, uma abreviação de Hydrotreated Vegetable Oil (óleo vegetal hidrotratado).

Um biocombustível obtido não pelo processamento de petróleo, mas pela reciclagem e uso de materiais como óleo de fritura usado, restos de gordura animal e óleos vegetais. Mais sustentável que o diesel, ele também pode ser usado por modelos já em circulação, desde que tenham motores Euro 5 ou Euro 6.

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