Renault e Nissan terão carro elétrico de entrada na América Latina
Será um sucessor global para o Kwid E-Tech, feito com a mesma plataforma

Ainda em um período de transição para novos modelos, a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi fez uma nova apresentação no início de dezembro para falar sobre os seus próximos produtos. Do lado da Renault e Nissan, o foco foi falar sobre o que está sendo feito para América Latina e Índia, dois mercados considerados importantes pelas fabricantes. E um dos produtos para as duas empresas será um compacto elétrico de entrada.
Por enquanto, tanto a Renault quanto a Nissan não dão muitos detalhes sobre que carro será esse. A apresentação cita apenas que é um modelo no segmento A, dos subcompactos, utilizando a plataforma CMF-AEV. É a mesma base usada atualmente pelo Renault Kwid E-Tech. De acordo com Makoto Uchida, CEO da Nissan, os dois carros serão desenvolvidos juntos para a América Latina. O material enviado à imprensa fala sobre sobre comercializar os veículos na região, sem citar se a produção aconteceria por aqui.

Serão modelos globais, pois a Aliança Renault-Nissan pretende lançá-los também na Índia. Por lá, a Renault desenvolve a maioria dos carros e a Nissan ganha uma versão derivada, como foi com o Renault Kiger, um SUV baseado no Kwid, que virou o Nissan Magnite. Hoje, o Kwid E-Tech é produzido na China, apesar do subcompacto ter nascido como um projeto indiano. Anteriormente, a Aliança disse que produziria este novo elétrico na Índia.
Este novo modelo será o sucessor do Kwid E-Tech, pois estará posicionado no mesmo segmento. Porém, não se sabe absolutamente nada sobre como é este projeto, pois a Renault faz silêncio até mesmo sobre o próprio Kwid, que já tem 8 anos de mercado e deveria ter ganhado uma nova geração. Com a preferência dos clientes por SUVs, a fabricante sa pode estar planejando um produto que lembre um utilitário, como o Kiger, mas ainda compacto o suficiente para que seja bem barato.
Não há uma previsão sobre quando estes dois carros elétricos podem ser lançados. Faz parte dos planos da Aliança até 2030, então sabemos que ao menos chegarão antes desta data.
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