BMW ainda não desistiu dos motores tradicionais a gasolina e diesel
Nova geração de motores tradicionais de combustão interna está em desenvolvimento, diz fonte

Apesar do avanço irrefreável da eletrificação e da desistência de muitas montadoras, a BMW parece estar empenhada em dar continuidade ao desenvolvimento de motores tradicionais. De acordo com a imprensa da Europa, a montadora trabalha internamente no projeto de uma nova geração para propulsores a gasolina e diesel e deverá mantê-la em oferta até a próxima década.
Segundo reportagem recente do Handelsblatt, da Alemanha, o projeto prevê o desenvolvimento de motores de 4, 6 e 8 cilindros para serem usados especialmente pelos SUVs da marca. Serão alimentados tanto por diesel quanto por gasolina e, no primeiro caso, terão importante papel no suprimento da demanda por utilitários esportivos a óleo que existe no mercado europeu.
A BMW ainda não deu detalhes oficialmente sobre o assunto, mas em entrevistas recentes executivos da marca deram pistas sobre a continuidade dos motores tradicionais e o lançamento de novas gerações. No inverno ado, por exemplo, o diretor de desenvolvimento da marca, Frank Weber, disse à mídia alemã que a montadora está "trabalhando em uma nova geração de motores: gasolina, diesel, seis cilindros, oito cilindros".
Weber também deu detalhes iniciais sobre a nova família de motores e adiantou que o ponto alto estará na eficiência dos trens de força. "Nada é realmente como era antes", disse o executivo. Na sequência, revelou que haverá enormes ganhos em eficiência na comparação com os propulsores da geração atual e diversas tecnologias novas serão implementadas. Haverá novidades principalmente nos cilindros e “uma abordagem promissora”, completou.
Some a isso o fato de a Alemanha, terra natal da BMW, ter formado recentemente aliança com outros países europeus para criação de um bloco de oposição ao banimento dos motores térmicos.

Naturalmente, dar continuidade ao desenvolvimento de motores tradicionais não impedirá a BMW de seguir com sua estratégia de eletrificação. Até o final da década, a marca planeja concentrar pelo menos 50% de suas vendas em modelos movidos a bateria.
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Fonte: Handelsblatt
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