Nissan Sentra completa quase 20 anos no Brasil antes de estrear 8ª geração

Sedã médio é comercializado no Brasil desde 2004

Por: Diego Dias

1 Mar 2023 em 17:00

Compartilhe

Comente

Com lote de veículos já presentes no Brasil pronto para desembarcar nas concessionárias, o novo Nissan Sentra estreará sua oitava geração por aqui ao mesmo tempo em que completa quase 20 anos de presença no mercado nacional. O sedã japonês chegou ao Brasil no ano de 2004 em sua quinta geração, sendo a primeira oferecida no mercado brasileiro.

Vale salientar que o Sentra pode ser encontrado em algumas gerações anteriores pelo Brasil afora, já que importadores independentes trouxeram algumas unidades durante a década de 1990 em alguns pequenos lotes, já que aquela década foi um momento em que o Brasil abria seu mercado para o mundo novamente. Globalmente, o sedã estreou bem antes, em 1982.

Nissan Sentra GXE 2004

Voltando ao primeiro Sentra oferecido em terras tupiniquins, o Sentra B152 de quinta geração era conhecido na época por suas linhas arredondadas. Para se ter ideia de quanto os sedãs médios cresceram, o Sentra 2004 de quinta geração tinha seus 4,51 metros de comprimento, enquanto que a oitava geração que estreará este ano tem 4,64 m (13 centímetros de diferença). Fabricado na unidade de Aguascalientes, México, veio ao Brasil com motor 1.8 de 126 cavalos de potência, sendo comercializada em uma única versão, a GXE.

Nissan Sentra SL 2007

Três anos depois, em 2007, era apresentado o Sentra de sexta geração (B16) que mudava completamente seu desenho, trocando as linhas arredondadas por um estilo com linhas mais angulosas e quadradas, se destacando pelos faróis e lanternas mais verticais. Crescia 6 cm no comprimento, enquanto o entre-eixos chegava aos 2,69 metros. Foi nesta geração que o sedã ficou mais popular com o jingle “Não tem cara de tiozão” nas propagandas.

A linha 2010 mostrada em 2009 ganhava um leve facelift com grade frontal de três filetes horizontais. Ele recebia ainda novos equipamentos, como a chave inteligente presencial I-Key, acendimento automático dos faróis e rádio com tela de 4,3” colorida e entrada USB.

Já em setembro de 2013 estreava a sétima geração global (B17) – a terceira no Brasil. O sedã a a trazer design mais arredondado novamente, mas com linhas mais e inspiradas no sedã grande Altima. O Sentra crescia mais ainda e chegava aos 4,63 m, com destaque para o entre-eixos que ampliava o espaço interno, com 2,70 m. Foi oferecido tanto com câmbios manual de 6 marchas e automático tipo CVT.

O sedã médio ganhava a linha 2017 em 2016, quando foi reestilizado com novos faróis, grade e para-choques, o que dava uma rejuvenescida e proporcionava um desenho mais esportivo. Por dentro, o Sentra 2017 ganhava de instrumentos com tela TFT, novo sistema de som e mais segurança com a introdução da primeira versão do Safety Shield, que agregava alerta de colisão frontal, alerta de tráfego cruzado e monitoramento de ponto cego.

Como será o novo Sentra?

A oitava geração do Sentra continuará sendo importada do México como o modelo anterior. A Nissan não revelou detalhes, mas materiais vazados já adiantaram detalhes importantes sobre versões e preços. A gama terá o Sentra Sense por R$ 143.490, Sentra Advance por R$ 153.590 e Sentra Exclusive por R$ 179.890, no entanto, vale dizer que esses preços podem ser diferentes até a data de lançamento.

Na versão mais cara Exclusive, são esperados itens de série como aquecimento e rebatimento para os vidros laterais, piloto automático adaptativo, retrovisor fotocrômico, apoio de braço central, navegador por GPS, sistema de som com 8 alto-falantes, teto solar, câmera 360°, monitor de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro, assistente de permanência em faixa e partida remota do motor.

O motor 2.0 aspirado de quatro-cilindros (nada de turbo ou conjunto híbrido, pelo menos por enquanto) seguirá equipando o sedã. A ficha técnica obtida por Motor1.com indica que serão mantidos os 140 cv de potência da geração anterior. Revela ainda consumo de 11 km/litro na cidade e 13,9 km/litro na estrada, segundo a tabela PBEV do Inmetro.