Motos na quinzena: Honda CG cai e Crosser é a Yamaha mais vendida

Para quem estava esperando uma recuperação das vendas no setor de duas rodas com a proximidade do final do ano, uma decepção pode estar a caminho. Outubro já foi um período que registrou queda nos emplacamentos em relação a setembro, e os números para a primeira quinzena de novembro também não estão fortes.

No mês ado, foram 97.023 unidades comercializadas, 10,86% a menos que as 108.839 vendas de setembro. Agora nos primeiros 15 dias de novembro, os números apontam para, no máximo, um resultado similar ao visto no mês ado. Neste período, a Honda CG emplacou 12.253 unidades. Extrapolando para 30 dias, ela deve chegar próxima a 25 mil vendas em novembro. Considerando que, no mês ado, ela emplacou 27.687 unidades, já dá para se ter uma ideia do que esperar para o final do mês.

Na vice-liderança, a Biz está mantendo uma performance similar a do mês ado, acumulando 6.786 emplacamentos em novembro até agora. Nesse ritmo, deve chegar ao final do mês com resultado pouco menor ao visto em outubro: 14.297 unidades. Fechando novembro com quase 13 mil vendas, a motoneta terá uma performance que pode até ser considerada positiva, pois ela acabou de receber a linha 2022.

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A Yamaha continua com dificuldades para recuperar suas vendas após a mais recente suspensão das atividades em sua linha de montagem em Manaus (AM). Apesar de a produção já ter retornado no mês ado, as motos da empresa ainda não mostram vendas em alta. A exceção é a Crosser 150, que saiu da 10ª colocação em outubro para a 7ª na quinzena de novembro. Com 1.536 unidades vendidas neste mês, deve chegar ao patamar de 3 mil emplacamentos, mais que os 2.189 emplacamentos de outubro. 

Com isso, ela se tornou a moto mais vendida da Yamaha em novembro. Nos primeiros quinze dias do mês, a pequena aventureira vendeu mais que a Factor 150 (8ª, 1.131 unidades), NMax (11ª, 756), Lander (12ª, 733), Fazer 150 (14ª, 639) e Fazer 250 (17ª, 509).

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