Volkswagen promete lançar 70 carros elétricos nos próximos dez anos
Em compensação, serão cortados 30% dos empregos nas linhas de montagem

As intenções do grupo Volkswagen quanto ao futuro dos carros elétricos parecem ser, de longe, as mais ambiciosas do mercado. Prova disso vem do próprio CEO Herbert Diess, que confirmou recentemente em entrevista os planos em relação ao número de lançamentos que as 12 montadoras do conglomerado farão nos próximos dez anos, desde marcas como Audi, Porsche e Bentley até Seat, Skoda e a própria Volkswagen. Segundo o executivo, serão apresentados nada menos que 70 novos veículos elétricos (incluindo as mais variadas categorias), que ao longo dos próximos anos resultarão na produção de 22 milhões de automóveis equipados com propulsão alternativa.
Galeria: Volkswagen I.D. Buggy
"A Volkswagen está assumindo responsabilidade com relação às principais tendências do futuro - particularmente em relação à proteção climática. Os objetivos do Acordo de Paris são nosso critério", disse Diess. Ainda de acordo com o chefão, até 2050 o grupo estará em "equilíbrio totalmente neutro de CO2" em todas as áreas, desde a frota até a produção e a istração. Desde já, a meta é reduzir as emissões médias em 30% até 2025 e 40% até 2030, em comparação com os níveis de 2015. Para o executivo, o debate sobre a viabilidade da propulsão elétrica já está consolidado e "não há alternativa à mobilidade elétrica nas próximas décadas".
No entanto, o Grupo VW já reconheceu que a chamada virada tecnológica da indústria resultará em consideráveis cortes de empregos. "A realidade é que a construção de um carro elétrico envolve cerca de 30% menos esforço do que um com motor de combustão interna. Isso significa que precisaremos fazer cortes de empregos, e conseguir isso apenas por meio de flutuação e aposentadoria parcial será difícil", confessou.
Para esta nova era, Diess adiantou que a VW ará a ser uma empresa mais rápida, mais enxuta e com uso intensivo de softwares. "O software será responsável por 90% das inovações futuras no carro. Além disso, os ciclos tradicionais de sete anos da indústria terão de ser repensados para meras semanas ou até dias", concluiu.
Fonte: Automotive News Europe
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