Start-stop exige manutenção preventiva no sistema de ignição
Velas sofrem com desgaste e podem reduzir a vida útil de todo o sistema

Cada vez mais comum nos carros, o sistema start-stop ajuda a economizar combustível. O contraponto é que ele também exige uma manutenção preventiva, como apontam os técnicos da empresa NGK, especialista em sistemas de ignição. Por religar o motor diversas vezes ao longo do dia, acaba aumentando o desgaste de componentes como velas, cabos e bobina.
De acordo com a NGK, em condição normal de uso, um carro pode dar partida entre 5 a 10 vezes por dia. Para um veículo com start-stop, esse número pode dobrar ou triplicar, dependendo das condições do trânsito (como um congestionamento). O uso constante irá diminuir o tempo de vida das peças. “A partida é um momento crítico para o sistema de ignição, por isso, é necessário verificar as condições das velas, cabos e bobinas para evitar eventuais problemas no futuro”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK. “Se não estiver operando corretamente, o motor poderá apresentar dificuldades para entrar em funcionamento.”
“Os motores atuais estão cada vez mais tecnológicos e preparados para trabalhar em condições adversas, especialmente quando há início de falha. Quando o dono do carro percebe que há algo de errado, é sinal de que isso já ocorre há algum tempo”, explica o especialista. Se a vela estiver desgastada, ela causa a redução da vida útil de todo o sistema de ignição, elevando os custos do reparo em comparação com o quanto seria gasto com a manuteção preventiva.
Dependendo do veículo, ele pode estar equipado com velas especiais, capazes de aguentar esta mudança na quantidade de vezes que o sistema de ignição é ativado pelo start-stop. Por isso, Mori recomenda que seja feita a inspeção das velas a cada 10 mil quilômetros ou conforme a recomendação da fabricante.
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