Trump pode virar as costas para o setor de etanol e preocupa indústria
Equipe de assessores do presidente é formada basicamente por defensores da indústria do petróleo

Ao contrário do que pregou durante toda a campanha, Donald Trump não deve dar a atenção prometida ao setor produtor de etanol nos Estados Unidos. Em declarações recentes, membros da assessoria econômica do presidente não pouparam críticas à política de biocombustíveis e a julgaram como pouco relevante. "É um fossa negra de negociações", disse o bilionário Carl Icahn.
Icahn, vale lembrar, é acionista majoritário de uma companhia de petróleo e apoiador da escolha do nome de Scott Pruitt para liderar a EPA (Agência de Proteção Ambiental). Pruitt é temido pela indústria do etanol e, depois do anúncio do seu nome para chefiar órgão, o RIN (moeda usada no comércio do combustível) só desvalorizou.
Diferentemente do Brasil, que produz o etanol a partir da cana-de-açúcar, os Estados Unidos extraem o combustível principalmente a partir do milho. E foi em Iowa, maior produtor do grão no país, que Trump fez inflamados discursos defendendo a indústria local e ao mesmo tempo condenando seu então opositor, Ted Cruz, de ser financiado pela indústria do petróleo.
As divergências entre o Trump candidato e o Trump presidente não cansam de aparecer.
Fotos: divulgação
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